Animais Fantásticos e Onde Habitam traz a magia de volta às telas

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Se Dr. Estranho trouxe um lado heroico, Animais Fantásticos e Onde Habitam fez a criança dentro de cada um reviver o melhor do lúdico. Sem ter lido o livro, vale dizer que esse mundo adulto fora de hogwarts, sem toda a carga maniqueísta, tem o potencial de agradar mais. Não é necessário  ter lido um livro sequer de Harry Potter para apreciar a beleza do filme e a forma como o lúdico é explorado de maneira deliciosa. 

“Sabe como sei que isso não é um sonho? Eu não tenho imaginação para tudo isso”. Essa frase resume o filme, no qual não há como não no sentir como o não mago Jacob (que aliás rouba o filme), quando a maravilha de cada detalhe e criatura se descortina perante seus olhos incrédulos – um verdadeiro Atreyu moderno. 

Edwin Redmayne, Colin Farrel e outros parecem extremamente confortáveis em seus papéis, na qual uma trama interessante se alterna com momentos de opulência visual, em total contraste com uma Nova Iorque pré-depressão dos anos 30.

Grande acerto para manter o universo de JK Rowling vivo, em um projeto de criar sua expansão no que é agora chamado de Mundo Bruxo, já tendo tido sua continuação confirmada com grandes nomes e fazendo ligações mais diretas com Hogwarts, seus magos e personagens conhecidos e amados pelo grande público.

Um filme de encher os olhos e o coração, no qual a maior magia se revela acessível a todos , no sentimento mais belo que existe. 

Se não existe imaginação para tanto, há a sorte que a agora roteirista JK Rowling tem. Revelio!