A Princesa e a Plebéia é um adorável conto de Natal

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Um Conto de Duas Cidades de Charles Dickens certamente é um interessante ponto de partida e inspiração para o novo longa da Netflix. Misto de filme natalino com comédia romântica, A Princesa e a Plebeia traz uma habilidosa confeiteira trocando de lugar com uma duquesa prestes a se casar com um príncipe europeu. A duquesa quer curtir e conhecer a vida comum uma última vez.

No duplo papel principal, Vanessa Hudgens, cada vez mais atriz e menos cantora, mostra talento e conforto em um papel adorável na qual chega a tirar sarro de si mesma. Claramente a Netflix acertou a mão e encontrou a forma de fazer filmes fáceis e baratos para toda a família, algo que o cinema e a indústria do entretenimento desesperadamente carece nos dias atuais. Até os vilões do longa são previsíveis e, porque não, adoráveis?

Bem produzido, com belas locações e ainda mais bela fotografia, A Princesa e a Plebeia traz uma narrativa simples e divertida, e ainda que gere desconfiança a quem leia a sinopse oficial. Um enredo muito bem amarrado, mais que o normal para esse tipo de filme água com açucar, inclusive com uma trilha sonora agradável e uma conclusão satisfatória – ainda que absolutamente previsível, entregando aquilo que se espera..

Mas tudo bem, nem sempre o telespectador busca algo complexo de necessária dureza. Para isso existe a vida. Às vezes tudo que se deseja é algo doce, quente e confortável para se assistir enquanto se toma um bom chocolate quente. Se houver neve lá fora, tanto melhor, se não, é para isso que existe o faz de conta.