Supernatural 15×05: episódio indica final chocante da série e tem retorno surpreendente

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Após mais de 14 anos em exibição, Supernatural não deixa de surpreender. O quinto episódio da 15ª temporada da série, intitulado Provérbios 17:3, deu pistas sobre o possível final da saga dos irmãos Winchester, e ainda contou com um retorno inesperado.

O texto a seguir contém spoilers do episódio 15×05 de Supernatural.

A história já começa repleta de nostalgia. Três amigas de Colorado estão em um acampamento, quando são atacadas por monstros. O cenário é parecido com os momentos iniciais do episódio Wendigo, lançado no primeiro ano da série.

Outro ponto que merece ser destacado é a leveza de várias cenas de Sam e Dean, como o momento em que o Winchester mais velho come um bife bem apimentado apenas para não dar o braço a torcer.

A trama continua e Sam volta a sonhar que mata o próprio irmão. No delírio, o personagem de Jared Padalecki está com um terno branco, possuído por Lúcifer (referência ao episódio 5×04, veja comparação abaixo), o que acredito que possa ser uma pista sobre uma possível possessão. Isso porque, em todos os sonhos, existe uma versão demoníaca de um dos filhos de Mary e John.

Mais tarde, os caçadores partem para investigar a morte das garotas do acampamento, e descobrem que existe uma sobrevivente. No hospital, a jovem Ashley reluta em falar a verdade, mas afirma que foi atacada por um homem com garras e presas. Dean, então, conta que se trata de uma criatura sobrenatural: um lobisomem.

Lobisomens, monstros… são todos reais. Eu e meu irmão… nós os caçamos, e nós os matamos. Isso é o que fazemos” – Dean Winchester

Após a vítima revelar a identidade do agressor, sob a condição de ser protegida, os Winchester vão à casa do lobisomem e dão de cara com dois irmãos, que acabam descobertos. Ainda assim, Dean propõe somente observar as criaturas, e Sam desconfia da facilidade do caso.

Posteriormente, a garota ferida recebe alta do hospital e os filhos de Mary e John a levam para o hotel. Lá, ela pede a companhia de Dean e eles têm uma conversa reflexiva sobre a vida e o futuro. O problema é que o caçador adormece e, ao acordar, percebe que Ashley desapareceu.

Desesperados, Sam e Dean voltam à casa dos monstros e salvam a jovem. Uma luta acontece e, como é de praxe em Supernatural, os mocinhos deixam a arma cair no chão. O objeto acaba nas mãos de Andy, a criatura que não quis ceifar a vida de Ashley. As reviravoltas começam aí, pois o lobisomem atira no irmão, diz que ele era um monstro, e depois se mata.

O caso parece resolvido, quando os caçadores descobrem que Ashley está, na verdade, possuída por Lilith, morta por Sam no final da quarta temporada. A ex-serva de Lúcifer então revela que foi trazida de volta por Chuck, e exige os Winchester entreguem o Equalizador, arma que supostamente pode acabar até com Deus. Os dois negam e são atacados pelo demônio.

Desmaiado, Sam tem outro sonho, mas agora Dean tem a marca de Caim e os olhos pretos, e mata o caçula de Mary e John. Mais uma vez, o delírio envolve algum aspecto demoníaco, o que pode ser um forte indicador de que Chuck planeja um final com a possessão de um dos Winchester (Lúcifer, talvez?).

Para proteger o irmão, o personagem interpretado por Jensen Ackles finge que seguirá as ordens da vilã, mas, quando acredita que Sam está seguro, se nega a obedecer. Pela dedução, Lilith descobre que a arma está no Impala e destrói o objeto. Mesmo assim, a maléfica não mata Sam e Dean, pois Chuck (Deus) imagina apenas um final para a história: um irmão assassinando o outro.

Os caçadores voltam ao bunker e o telespectador tem uma revelação chocante. O caçula conclui que seus sonhos são visões dos finais escritos por Chuck, já que está ligado ao vilão por terem sido atingidos pelo mesmo tiro (do Equalizador). Sam tenta manter o otimismo, mas Dean parece entregar os pontos.

É Deus, Sam. E ele está vindo até nós. Como diabos devemos lutar contra Deus?” – Dean

Até o momento, esse é o melhor episódio da temporada, com uma mescla de momentos divertidos e sombrios, referências e um prelúdio que está por vir.