PUBLICIDADE
Tarantino não é apenas um grande diretor, nem se caracteriza por ser autoral. Ele é também multifacetado, e isso faz com seus filmes sejam, antes de mais nada, uma incógnita. Se fosse um poeta, seria como Fernando Pessoa com seus heterônimos, que nada mais eram do que as diferentes personalidades líricas, e esse conceito se aplica a Tarantino, que pode assumir uma tendência à homenagem, como fez em Kill Bill e Os Oito Odiados, ou algo mais catártico, como visto em Bastardos Inglórios, e agora novamente em Era Uma Vez Em Hollywood.