Crise nas Infinitas Terras continua deixando a desejar no segundo capítulo

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Crise é um evento esperado com muita ansiedade pelos fãs. Também pudera, o arrowverse meio que foi criado para isso.  

Contudo, o primeiro capítulo já foi um pouco anticlimático, com uma morte meio desnecessária, solta em contexto narrativo e ainda por cima justificada para salvar um bilhão de pessoas, de forma meio forçada. Mas segue o bonde. 

Pior foi chegar na segunda fase das crises e ver que pouco ou nada do enredo havia se desenvolvido. Terras e existências vão sendo jogadas ao acaso, e parece que a série é um festival de momentos para os fãs e que para tal não precisa ter enredo nenhum. É a DC tentando imitar a Marvel e falhando, de novo. 

Infelizmente as atuações estão fracas. Não que já não fosse esperado isso da Melissa Benoist, mas Ruby Rose e os supermen no plural também estão. Legal ver Brandon Roth e Tom Wellignton nos papéis, mas ver um Luthor interpretado pelo Alan de 2 and a half men foi meio sofrível. Deu vontade de rir ao invés de levar a sério. E se a série tenta algo é justamente comover os fãs, mas as lágrimas parecem tão forçadas como os efeitos de CGI. 

Nessa arrumação toda para tentar dar sentido ao evento, um dos poucos momentos que se salva é o Batman, dando a entender que podemos ter uma melhor utilização do mesmo em um futuro próximo, quem sabe na própria série. 

Resta aguardar o terceiro e último capítulo de 2019 em Flash. Aliás, porque deixar o resto só para 2020? Essa tentativa de marketing precisa ter uma excelente explicação para não ser mais um furo na história.