Resenha da terceira temporada de Rick e Morty

A terceira temporada de Rick e Morty estreou sem muito barulho, mas o expectador não se pode deixar enganar por esse fato. Ainda mais ácida que de costume, a animação adulta já começa com convidados especiais (Nathan Filion) e uma fuga espetacular de uma cadeia espacial, interdimensional e afins. 
  
Vale lembrar que a linearidade não é o forte de Rick e Morty. Mas faz sentido, sendo uma série que discute a condição humana usando como pano de fundo viagens no tempo, viagens dimensionais, invasões extraterrestres e todos os demais conceitos de ficção científicas que já tenham sido explorados (ou não). Essa informação é extremamente relevante para aqueles que tenham alguma curiosidade, mas acreditam que precisam explorar as temporadas anteriores, o que não é o caso. 
  
Interessante notar que, nessa temporada, os produtores resolveram explorar ainda mais a paródia, avacalhando desde o mundo distópico de Mad Max: Fury Road, ao grande campeão de bilheteria Vingadores. Parece que cada episódio dessa temporada tem um filme ou série como alvo da vez, lembrando muito os melhores episódios de South Park.
Outros personagens que não eram tão explorados, como a irmã Summer ganham mais destaque, bem como a mãe Beth lembrando que sua voz é dublada por Sarah Chalke, a eterna Elliot Reid de Scrubs, que é uma entre outros tantos nomes e rostos conhecidos por trás da animação, sendo que os dois personagens principais, avô e neto são dublados pela mesma pessoa curiosamente. 
  
Essa talvez seja a temporada mais equilibrada entre as loucuras científicas e os problemas reais, dando uma maior profundidade à esse desenho non-sense e divertido.