A Justiceira traz Jennifer Gardner de volta aos filmes de ação

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Jennifer Gardner andava sumida das telas. Atriz famosa uma década atrás, sempre conseguiu aliar sua beleza a papéis vigorosos, chegando inclusive a personificar a Elektra no filme do Demolidor e depois em filme solo. E agora foi dada a ela a chance de ser uma vingadora em A Justiceira. 

A Justiceira conta a história de uma mãe de família que vê marido e filha assassinados cruelmente na sua frente e depois os assassinos serem liberados de forma covarde, por juiz e promotor totalmente comprados por um chefão do Tráfico de Drogas. Acuada, ela some e volta buscando vingança. Parece um daqueles filmes de Liam Neesson, não é? E é do mesmo diretor, de forma que isso no final das contas é uma boa notícia, ninguém consegue fazer um filme de vendeta como ele.

Vale um breve paralelo: existe um momento em que todos esses filmes parecem iguais, e ainda assim continuam fazendo mais e mais filmes. A razão é simples, o ser humano lá no fundo tem uma sede de sangue, e busca algo que aplaque essa sede, por isso esses filmes e enredos quase junguianos continuarão a serem feitos. Pelo menos, esse é feito com muito talento.

Dentro de um enredo previsível, o expectador busca algo mais, algo que faça valer seu tempo, então a equipe criativa resolveu mexer algumas peças e fazer reviravoltas que deixaram a trama mais interessante e menos previsível do que se espera.

Certamente não é aquele filme inesquecível, mas com certeza é algo que vale o tempo investido, entretém e sacia a sede de vingança do expectador comum.