Resenha da segunda temporada de Game of Thrones

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Se na primeira temporada de Game of Thrones, o espectador foi apresentado ao fantástico universo criado por George Martin, com a apresentação das principais famílias e casas de Westeros, além de um vislumbre das terras além mar, a segunda temporada vem para ampliar tudo que foi introduzido, o que é o caminho natural de seriados com algum fundo de ficção ou realismo fantástico.  

Morto o líder de uma das principais casas, toda estrutura criada na primeira temporada se reestrutura e o reino se encaminha para uma guerra declarada. Uma não, cinco guerras, que é conhecida como a guerra dos cinco reis.

Estruturalmente, a narrativa precisa dar uma guinada e ser muito mais precisa, pois a cada episódio são introduzidas subtramas e novos personagens que vem a ser relevantes para esse universo criado. A sorte do espectador é que a série se vale do melhor que existe em termos de direção e produção, e todas esses enredos são habilmente equilibrados, sem que se perca conteúdo ou sentido. 

O anão Tyrion ganha grande destaque na segunda temporada e vem atuar como mão do rei, agora na figura do mimado e cruel Joffrey. Ele se prova tão ruim quanto os loucos reis Targaryen do passado, que tem em Daeneris a sua última representante em uma jornada árdua para tentar se reerguer para conseguir tentar reivindicar o trono de ferro. Ao extremo norte, na muralha, a batalha é outra, e essa batalha é muito menos previsível do que a guerra dos cinco reis, que dá protagonismo a Robb Stark, e apresenta o belicoso Stannis Baratheon, que não se alinha com seu irmão Renly. 

A temporada é muito bem conduzida, sendo seu episódio final importantíssimo para determinar os rumos que toma o enredo nas temporadas seguinte, sendo de uma estética incrível a Batalha da Água Negra, que acaba criando um padrão que busca ser superado a cada novo final de temporada.