Dr. Estranho é aventura lisérgica no padrão Marvel

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O que acontece quando O Pequeno Buda, Cristopher Nolan e um filme da Marvel se encontram? A resposta é o filme do Dr. Estranho. 

Sim, é mais um filme da Marvel: tiradas cômicas, doses claras de maniqueísmo, uma retroalimentação infitinita do Universo Cinematográfico Marvel – também conhecido como MCU, e duas cenas pós filmes. Não é unânime, mas a fórmula Marvel funciona para sua base de expectadores e esse filme não foge à regra.  

Benedict Cumberbatch dá um show como médico estrela e como mago poderoso, e todos se encaixam bem em seus papéis. O elenco de apoio funciona muito bem, destacando como os filmes da Marvel têm sempre ótimos atores, embora o vilão não seja lá essas coisas, apesar de um ator consagrado. São introduzidos diversos atores que certamente voltarão a dar as caras em outros longas. E por que não, é lançada a ideia do grupo Iluminati; agora que o professor X voltou pra Marvel, isso se tornou possível.

Um filme opulento visualmente, feito para exibição com a tecnologia IMAX, mas cuja história se encaixa tanto no nível da procura por algo maior, quanto na liga entre o que acontece em Nova Iorque (e no planeta Terra) com o que ocorre no espaço sideral; nem melhor nem pior que os demais, apenas diferente. Deliciosamente diferente. 

E todas as fichas estão jogadas sobre ele, que parece ter vislumbrado a única forma de deter Thanos, estratégia essa a ser revelada no aguardado Guerra Infinita: Ultimato, filme de conclusão da saga dos heróis Marvel e que dará o desfecho a quase 12 anos de aventuras casadas no cinema.