Invasão ao Serviço Secreto diverte na sua previsibilidade

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Chefe de segurança do presidente dos Estados Unidos da América é acusado de tramar uma emboscada para atentar contra a vida dele e precisa provar sua inocência. Essa trama é tão batida, que poderia ser a sinopse de quase duas dezenas de filmes, quando não a subtrama de tantos outros.

E essa é a sinopse de Invasão ao Serviço Secreto, que conta com grandes nomes como Morgan Freeman, Gerald Butler, Jada Pinket Smith e Nick Nolte, e termina a trilogia “fallen” ou “invasão”, que inclui os filmes Invasão a Londres, de 2016 e Invasão à Casa Branca, de 2013, todos com Morgan como presidente e Butler como segurança presidencial, sempre mostrando uma química que chama uma continuação, ainda que não se tenha muito a dizer. 

Em resumo, uma sinopse previsível de uma trilogia frequentemente ignorada certamente dá o tom do que se esperar do filme: não muito. E isso é bom, pois permite que quem se arriscar a assistir consiga extrair do filme uma boa dose de diversão, que está anunciada no próprio trailer. Butler é ótimo com filmes de ação, tiros e explosões, Freeman é sempre bem-vindo e ainda por cima o filme traz Nick Nolte quase como um Rambo aposentado, certamente a melhor surpresa do filme, de longe. 

Aceitando o enredo previsível, em um filme divertido e rápido em seus noventa minutos de projeção, Invasão ao Serviço Secreto deixa claro desde o início quem são os vilãos e os mocinhos, sendo o mais maniqueísta possível, dando um descanso para o público em geral que já sabe o que esperar no momento em que aperta o play.

E que comece a diversão.