O Resgate reune time da Marvel para filme de sequestro

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O Resgate é a nova parceria entre os irmãos Joe e Anthony Russo e Chris Heminghsworth, o eterno Thor de Vingadores. Dessa vez, Chris faz um ex-militar especializado em resgate de alvos sequestrados por grande valor político ou financeiro.  

Ex-militar altamente treinado, Tyler é mais um soldado traumatizado pela guerra e pela vida, vivendo escondido em uma selva quando é chamado para uma missão que ninguém mais queria: resgatar o filho de um chefão das drogas preso, capturado por um líder rival.  

Para um público acostumado com os filmes de resgate do tipo Liam Neeson, Rambo, Chamas da Vingança e por ai vai, conseguirá identificar elementos similares nesse longa. Contudo, a Netflix conseguiu inovar no tema com algumas viradas de enredo interessante, de forma a prender a atenção do expectador, especialmente se passando na Índia. Outro destaque fica por conta do estilo de luta adotado em John Wick, mais realista na qual todos elementos de cena são armas, e dificilmente o protagonista sai ileso ainda que saia vencedor – certamente bem melhor do que os filmes de Steven Segall que nem o cabelo desarrumava. 

O ponto fraco do filme talvez fique por conta da fragilidade emocional do protagonista. Chris é ótimo para cenas de ação, mas a profundidade de um traumatizado militar de alto calibre não conseguiu ser passada com exatidão pelo ator australiano, e esses momentos mais sentimentais acabaram por ficar arrastados no filme. Uma vibe Rambo sincerão que não agrada tanto.

Um elenco razoável, menos óbvio, com uma narrativa interessante e com viradas que prendem a atenção, sendo um daqueles filmes medianos no qual a Netflix tem estabelecido sua base, mais em volume do que em qualidade excepcional (ainda que esses existam), trazendo atores e diretores de calibre para manter o entretenimento sempre variado. Vale pela diversão.