Um incidente envolvendo jornalistas da Record TV foi registrado nesta sexta-feira (26). As informações foram auferidas pelo colunista Maurício Stycer, que escreve para o portal UOL. Segundo consta, os repórteres da emissora faziam gravações externas a serem utilizadas no programa Em Nome da Justiça. Para tal, em posse um de um Vant (Veículo Aéreo não Tripulado), popularmente conhecido como drone, faziam filmagens aéreas do Centro de Detenção Provisória de São José dos Campos, cidade localizada no interior de São Paulo.
Jornalistas da Record são detidos
De acordo com as informações da referida coluna, todos os jornalistas foram detidos e encaminhados para a delegacia de plantão, incluindo o repórter Mauro Júnior, famoso na televisão. O drone utilizado para a captura das filmagens também foi apreendido pela Secretaria de Administração Penitenciária.
Originalmente da emissora AXN, o formato do programa Em Nome da Justiça foi incorporado ao Brasil pela Record TV, e conta com a apresentação de Luiz Bacci, com os comentários técnicos de Ilanda Casoy.
Record nega que tenha solicitado as gravações
Ainda de acordo com o que apurou a coluna de Maurício Stycer, o episódio provocou imenso desconforto nos bastidores da Record. A emissora ficou sabendo da apreensão de seus jornalistas pela Secretaria de Administração Penitenciária, uma vez que os funcionários estavam incomunicáveis.
A mesma fonte alega que procurou a Record para falar sobre a detenção de seus funcionários e, em resposta, nega que tenha solicitado – ou sequer autorizado – as filmagens aéreas do Centro de Detenção Provisória de São José dos Campos. Conforme alguns relatos, o drone seria de propriedade de Mauro Júnior, e não há informações sobre a devolução do equipamento.