Desânimo, tristeza e longe dos amigos: como vive Zeca Pagodinho, aos 61 anos, é de cortar coração

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Um dos músicos mais queridos do Brasil,  Zeca Pagodinho não está podendo sorrir como antes. Na madrugada desta quinta-feira, 2 de julho, ele conversou com o jornalista Pedro Bial, no programa Conversa com Bial, e comoveu ao falar sobre como está vivendo a pandemia do coronavírus. Conhecido pela felicidade, o pagodeiro revelou que está desanimado.

Zeca Pagodinho diz que ficar longe dos amigos e dos shows fez com que ele tivesse uma crise de inspiração, o que tornou esse período quase nada produtivo. O artista diz que, durante todo o período de isolamento social, que no Rio de Janeiro, onde Zeca Mora, já passa dos 100 dias, ele teria composto apenas quatro músicas.

No Conversa com Bial, Zeca Pagodinho revela tristeza em meio à pandemia do coronavírus

O artista disse que antes da pandemia chegava a compor essa quantidade de canções por dia. Isso tudo tem abalado o psicológico do cantor, que não esconde a tristeza em relação aos tempos atuais.

“Tem dia que acordo muito triste. Eu moro em frente ao mar e não vejo mais ninguém na rua, mais nada, está tudo parado”, contou  Zeca Pagodinho ao programa da Globo. Em outro momento,  Zeca Pagodinho disse que a vida do isolamento social não é fácil e que conta os minutos para o dia em que tudo isso acabar.

“Que vida é essa, Bial? Eu gosto da rua, do botequim, da conversa fiada, do partido alto, da favela. Estou louco para cantar o meu samba e ver os meus amigos. Tenho saudade dos shows, dos aplausos e dos sorrisos. Eu fico esperando acordar um dia e alguém me dizer: ‘Acabou’“, comoveu  Zeca Pagodinho ao falar sobre o assunto no programa da Globo.