Bonner faz anúncio histórico e diz que Covid-19 superou ‘recorde sangrento’ de 2017

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No Jornal Nacional desta segunda-feira (6), William Bonner atualizou os dados sobre as mortes por Covid-19 e fez um desabafo ao vivo ao divulgar que o país chegou à marca de 65.556 óbitos por causa da doença causada pelo novo coronavírus.

“As mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil atingiram um patamar que simboliza de maneira muita clara as dimensões trágicas da pandemia no país. Segundo o Consórcio dos veículos de imprensa, as famílias de 65.556 pessoas perderam um parente que foi contaminado pelo coronavírus”, afirmou o jornalista.

Em seguida, Bonner disse que todos os brasileiros sabem que uma das maiores mazelas nacionais é a violência. O jornalista citou o Atlas da Violência para dizer que o ano mais violento da história foi 2017, quando o Brasil registrou 65.602 óbitos por homicídios. Portanto, as mortes por Covid, em 110 dias, ultrapassaram o ano mais violento do país.

Das mortes por Covid-19, 656 foram registradas nas 24 horas anteriores à divulgação. O número de casos no país chegou a 1,6 milhão, dos quais 21.486 foram registrados em 24 horas. O consórcio de veículos de imprensa é formado por O Globo, G1, Extra, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e UOL.

Até o presidente do Brasil pode estar com Covid-19

A Covid-19 não tem poupado ninguém. Muitos famosos já anunciaram que testaram positivo para a doença causada pelo novo coronavírus. Nesta segunda-feira foi a vez de o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), anunciar que está com os sintomas da doença. 

Bolsonaro teve febre e dores pelo corpo. No fim da tarde, passou por exames. O teste para Covid-19 será divulgado nesta terça.