Ex-atriz da Globo conta reencontro com homem que a abusou quando tinha 12 anos: ‘monstruoso’

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A atriz Karen Junqueira ficou nacionalmente conhecida em 2006, quando interpretou a personagem Tuca na novela Malhação, da Rede Globo. Atualmente, a atriz tem 37 anos e usou as redes sociais para falar sobre o relato em primeira pessoa que publicou na revista Claudia. A ex-Malhação revelou que sofreu um abuso quando tinha 12 anos.

A decisão de tornar o fato público ocorreu depois de ela viajar para a cidade de Caxambu, em Minas Gerais, e reencontrar o abusador andando pela rua tranquilamente. A atriz nunca havia falado sobre o caso antes. Apenas a mãe dela sabia. Agora, os detalhes estão disponíveis para quem tiver estômago forte.

Karen afirma que lembra de todos os detalhes. No dia em que tudo aconteceu, ela havia ido dormir na casa da amiga que fazia aniversário. “Era tarde da noite quando meu sono foi interrompido pelo pai dela”, começou a atriz. Karen afirma que seu mundo parou, ficou congelada e não conseguia nem abrir os olhos ou a boca.

Segundo a atriz, tudo aconteceu em poucos minutos, mas que pareciam intermináveis. O abusador abaixou o pijama da então adolescente e abusou usando língua e dedo. Karen classifica o momento como uma “eternidade massacrante”. Ela dormia ao lado da filha do homem que a abusava e a mulher dele tomava banho. Quando o chuveiro parou, ele vestiu o pijama nela novamente e saiu do quarto.

Karen relembrou que não dormiu mais naquela noite e só falou com a mãe sobre o assunto dez anos mais tarde, quando o pai faleceu. A atriz contou para a mãe que o homem não era amigo da família, mas sim um pedófilo. Ela também pediu para a mãe que não falasse mais sobre o assunto, porque a machucava.

Mãe de Karen acreditava que poderia ter sido pesadelo

A atriz afirmou que sua mãe ficou desconfiada e acreditava que poderia ter sido um pesadelo da filha. Karen não culpa a mãe pela desconfiança e voltou a ficar abalada ao reencontrar o abusador. “Tive que cruzar com a pessoa que me abusou, vivendo livremente como se nunca tivesse feito algo tão monstruoso”, afirmou Karen. O homem não pode mais ser punido pela lei, porque o crime prescreveu.