Ídolo da música sertaneja morre após sofrer paradas cardíacas e contrair pneumonia no hospital

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A música sertaneja perdeu na madrugada deste domingo (26) mais um importante nome da sua história. Leonildo Sachi, mais conhecido como Léo Canhoto, morreu aos 84 anos, em São Paulo. Ele estava internado há cerca de três semanas depois de ter sofrido três paradas cardíacas. O artista acabou desenvolvendo pneumonia no hospital, e não resistiu.

Leo Canhoto nasceu na cidade de Anhumas, interior de São Paulo, e iniciou sua trajetória na música atuando como empresário e compositor. Pouco anos depois, ele ganhou notabilidade ao montar dupla com Robertinho. O cantor foi um dos responsáveis pela introdução da guitarra elétrica na música sertaneja na década de 1970.

Além do uso instrumento que é muito utilizado no rock e em outros estilos musicais, a dupla se destacava pelo visual atípico para os sertanejos na época: cabelos compridos e uma vestimenta extravagante, com uso de medalhões e joias, inspirando-se assim na Jovem Guarda, Elvis e Beatles.

Sucessos

A dupla teve alguns sucessos que marcaram época na música sertaneja como Apartamento 37 e o O Último Julgamento. Além disso, ainda atuaram em um filme, Chumbo Quente, em 1978, obra escrita pelo próprio Léo Canhoto.

Em 1983, a dupla resolveu se separar. No entanto, se reuniu novamente em algumas oportunidades, a última delas de se deu no ano de 2018.

Léo Canhoto e Robertinho foram referências para duplas de grande sucesso no cenário nacional como João Mineiro e Marciano, Milionário e José Rico, Chitãozinho e Xororó, entre outros. 

Parceiro musical de Léo Canhoto nos últimos anos, Dino Santos lamentou a partida do cantor.


“Ele foi um revolucionário. Deixou um trabalho fenomenal. E vamos continuar levantando essa bandeira”
, escreveu nas redes sociais.