Depois de Maju Coutinho, outra jornalista é vítima de injúria racial

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Maju Coutinho é uma das jornalistas mais conceituadas da TV brasileira, mas isso não impediu que ela fosse vítima de racismo e injúria racial. Em março, dois homens que ofenderam a jornalista usando perfis falsos nas redes sociais foram condenados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Erico Monteiro dos Santos foi condenado a seis anos de prisão. Rogério Wagner Castor Sales pegou cinco anos em regime semiaberto e também teve que pagar multa. Casos de injúria racial envolvendo famosos é comum. O ator Bruno Gagliasso, por exemplo, já denunciou injúria contra a filha dele com Gio Ewbank, a pequena Titi.

Repórter é chamada de macaca por funcionário público

A repórter Julie Alves, com passagens pela RedeTV! e atualmente na CNT, sofreu agressão física e verbal enquanto tentava fazer uma reportagem na cidade de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ela estava acompanhada do cinegrafista Vangelis Floyd gravando para o programa Fala Baixada.

Gravando sobre um lixão localizado ao lado de um posto de saúde, os dois foram abordados por um funcionário público. “Nós já estávamos terminando de produzir o material, o cinegrafista já tinha até desligado a câmera, quando chegou esse homem. Ele começou a gritar com palavrões ‘por*, caral*, quem mandou vocês gravarem aqui?'”, contou ao UOL.

Julie Alves disse também que falou ao homem que não precisava de autorização para gravar no local. Foi neste momento que ele cometeu a injúria racial e a chamou de macaca. O homem tentou bater no rosto da repórter, mas foi impedido pelo cinegrafista. De acordo com o UOL, o funcionário foi exonerado.