The Big Bang Theory leva fãs à emoção em sua despedida

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Quando The Big Bang Theory começou sua trajetória, falar sobre nerds, geeks e seu universo ainda era algo raro e incomum, mas a série não somente deixou as pessoas confortáveis sobre esse mundo hoje (e há muito tempo) responsável por grande fatia dos lucros das empresas de entretenimento, como também fez com que ser nerd seja algo divertido e interessante, e não mais marginalizado. Além dos grandes atores, talvez seja esse o grande legado da série, após seus 13 anos. 

Parte de toda jornada é o fim, diria um herói idolatrado por esse querido grupo de pessoas, e assim como aconteceu com Friends, mais de uma década atrás, The Big Bang Theory, ainda que mantivesse boa audiência, vinha ano a ano perdendo sua força narrativa e cômica, com um envelhecimento natural não somente de seus atores, como também de seus personagens, casados, pais de família, bem sucedidos. Era hora de planejar o adeus, no ano das despedidas. 

E foi bem planejado esse final. Chuck Lorre, criador e grande nome dos bastidores, teve sua despedida frustrada em Two and a Half Man, com seus atores principais desertando a série, e depois refugando para fazer o final.

Já em The Big Bang Theory, ele conseguiu fazer o que queria: entregar um belo final aos seus fiéis fãs, fechando com maestria o arco narrativo de todos os personagens principais, fossem os protagonistas ou os coadjuvantes. 

Assim, encontra seu final a série que falava da vida, do universo e tudo mais, com os convidados especiais mais legais de todos os tempos, e que tinha a habilidade de traçar um paralelo com o mundo fora das telas, quebrando com habilidade a quarta parede e fazendo todos se sentirem parte daqueles dois pequenos e convidativos apartamentos na Califórnia. Um final doce, belo e gentil, que premiou a jornada desses atores queridos que deixarão muitas saudades. Bazinga.