Chorando, Silvio Santos diz que seus órgãos estão ‘apagando’ e faz triste desabafo

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O apresentador e empresário Silvio Santos está isolado por conta da pandemia do coronavírus e todos os seus programas exibidos aos domingos no SBT são reprisados. O homem do baú já declarou que só voltaria a gravar para sua emissora quando tivesse ao seu alcance a vacina para a doença Covid-19.

Aos 89 anos, Silvio Santos é tido, por boa parte da população brasileira, como um dos, quiçá o maior apresentador que já passou pela televisão desse país. No entanto, não se sabe quando será possível ver o animador novamente nas telinhas.

O público sente falta do empolgante Silvio e o grande alicerce da família Abravanel fez uma carta divulgada ao público, se emocionando com as palavras. A fala do empresário foi exibida em um trecho do livro Sonho Sequestrado, escrito por Marcondes Gadelha.

A intenção do deputado federal foi contar mais sobre sua corrida presidencial, em 1989, como vice-presidente, ao lado de Silvio Santos, que era o presidente da chapa. Vale frisar que Silvio teve sua candidatura impugnada por irregularidades com seu partido e decidiu nunca mais entrar na política. Na época, ele era o primeiro colocado nas pesquisas.

O livro contou com um emocionante depoimento de Silvio sobre o assunto, escrito no dia 31 de julho de 2020. Em meio ao isolamento social, o dono do SBT detalhou que chegou a chorar relembrando a corrida presidencial e revelou que, assim como seus órgãos, sua memória tem apagado.

Como muitos de meus órgãos, incluindo o óbvio, que não funciona há muito tempo, minha memória a cada dia que passa vai se apagando vagarosamente. Este seu livro me lembra de acontecimentos que eu já tinha esquecido e me deixa emocionado a cada página que leio“, escreveu, Silvio Santos.

Tudo indicava que o homem do baú seria o presidente do Brasil, mas a chapa adversária, que tinha como presidente o polêmico Fernando Collor, escalou Eduardo Cunha, hoje preso no âmbito da operação Lava Jato para encontrar irregularidades no nanico PMB (Partido Municipalista Brasileira) com intuito de impedir Silvio Santos de se candidatar. Na época, foi constatado que o partido não tinha sedes o suficiente em estados brasileiros para ter um presidente da República.