Músico morre precocemente aos 50 anos por não resistir à Covid-19: ‘Estamos em luto, perdemos um grande amigo’

PUBLICIDADE

A pandemia provocada pelo coronavírus continua ceifando a vida de centenas de milhares de brasileiros. No campo da música, em especial, foram vários artistas que partiram, levando consigo o ritmo contagiante e a alegria para os corações dos brasileiros. A última das fatalidades decorrentes da Covid-19 ceifou a vida do músico Julimar dos Santos Lima, conhecido no meio artístico como Simidão Bahia, de 50 anos.

Músico percussionista profissional desde os anos 1990, levava uma vida inteiramente dedicada para a música. Na cidade de Alfenas (MG), onde vivia, participava de importantes programas sociais juntamente com a prefeitura da cidade, levando cultura para a população carente.

O grande sucesso de sua carreira veio em 1999, quando foi convidado por um amigo para participar da Banda Aperê. Por conta dos trabalhos, deixou a cidade natal de Itabuna (BA), fixando moradia em definitivo na região sul do estado de Minas Gerais.

Ao longo de sua prestigiosa carreira na música, atuou ao lado de bandas de grande projeção nacional, como Aperê, Zullubaba, CracaJham, Kebrakeixo, MicaJham, Fuzuê, Só Zoeira, Jamaica, além de vários outros artistas da região.

Por meio de suas redes sociais, o grupo Zullubaba lamentou a morte do companheiro. Em nota, o grupo ressaltou a enorme falta que Simidão Bahia fará para a música brasileira, levando consigo toda a alegria contagiante, marcas de sua personalidade. “Hoje estamos em luto. Perdemos um grande amigo”, diz o trecho inicial da publicação feita no Instagram. O enterro está previsto às 17 horas no Cemitério Municipal de Alfenas.