Henrique Furtado
O Brasil está absolutamente em choque com a divulgação da narrativa envolvendo os abusos que teriam sido cometidos pelo humorista Marcius Melhem contra a atriz Dani Calabresa, na época em que trabalhavam juntos no Zorra. As informações vieram à tona na manhã desta sexta-feira, dia 4 de dezembro, após serem veiculadas em reportagem da Revista Piauí.
O ordenamento jurídico brasileiro adota posições diretas em se tratando de crimes de abuso sexual, conforme os cometidos por Marcius Melhem, podendo incorrer, até mesmo, em prisão. Logo que o diálogo entre as duas partes se tornou público pela referida reportagem, muitos internautas começaram a cobrar, via redes sociais, que medidas austeras fossem tomadas em face do potencial abusador.
Por meio de nota pública, o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) se manifestou a respeito das cobranças feitas pelo público com relação ao caso entre Marcius Melhem e Dani Calabresa. O órgão adiantou que somente poderá instaurar uma investigação sobre as acusações caso as partes vitimadas entrem com uma representação.
“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) busca acolher todas as vítimas e aguarda o contato das ofendidas que, ao que tudo indica, têm advogados constituídos”, iniciou o órgão.
Na sequência, destacou que os fatos aconteceram antes de 2018, motivo pelo qual a legislação vigente no país exige a representação das vítimas, a fim de que os trâmites investigativos tenham o seu devido início. “Como os fatos mencionados na reportagem se deram antes de 2018, a legislação penal exige a representação das vítimas para que se possa dar início a uma investigação e eventual ação penal.”, prosseguiu.