Câncer de endométrio: como detectar, tratamento e detalhes do tumor que acometeu a jornalista Fátima Bernardes

PUBLICIDADE

Neste último domingo, 6 de dezembro, o programa Fantástico acabou expondo detalhes sobre a doença da apresentadora da Rede Globo, a jornalista Fátima Bernardes. A famosa havia anunciado nos últimos dias que descobriu um câncer de útero. No entanto, ela não especificou ao público qual seria o tipo de tumor maligno que estava lidando.

Fátima Bernardes foi submetida a um procedimento cirúrgico neste domingo (6), para poder fazer a retirada do câncer de útero. De acordo com a equipe médica que prestou atendimento a apresentadora, a cirurgia transcorreu na normalidade e sem nenhum tipo de intercorrência.

A apresentadora do programa Encontro já havia falado que a doença estava em um estágio inicial. O que é uma ótima notícia, pois quando descoberto no começo, as chances de cura são grandes. O Brasil se comoveu com o drama que a jornalista está passando e assim que a notícia se espalhou os fãs logo começaram uma grande corrente de apoio e solidariedade à famosa.

O câncer que acometeu a apresentadora Fátima Bernardes estava localizado na região do endométrio. No entanto, muitas mulheres podem não ter conhecimento desse tipo de tumor, já que se fala muito sobre o câncer de colo de útero.

A grande parte dos casos de câncer no endométrio ocorre na fase da menopausa, contudo, os especialistas afirmam que o principal fator de risco para a doença é a obesidade. Infelizmente, segundo as estatísticas esse tipo de tumor deve atingir mais de 6 mil mulheres até o final deste ano de 2020. Um dos exames usado para poder detectar a enfermidade é o ultrassom transvaginal.

Diferente o câncer de colo do útero, que não costuma dar sinais, o câncer de endométrio geralmente tem sintomas como sangramento entre os ciclos ou sangramento que aparece depois que a mulher já fez menopausa e perda frequente de líquido pela vagina. Por isso, é importante fazer o acompanhamento ginecológico preventivo. Quando a doença é detectada na fase inicial, a cirurgia cura cerca de, 90% dos casos.