Fala de Stanley Gusman, morto por Covid-19, repercute: ‘Prefiro tomar um milhão de cloroquina à VaChina’

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Stanley Gusman, apresentador do programa Alterosa Alerta, afiliada do SBT Minas Gerais, faleceu na tarde do último domingo (10), em razão de complicações decorrentes da Covid-19. De acordo com o site UOL, Stanley já havia se manifestado várias vezes sobre a doença e a vacina chinesa CoronaVac. O apresentador era contra o isolamento social e deu declarações polêmicas sobre a pandemia.

Gusman, que tinha 49 anos de idade, foi diagnosticado com a doença no fim de dezembro, porém, seu quadro se agravou em pouco tempo e ele precisou ser internado em uma (UTI) Unidade de Terapia Intensiva. Os médicos afirmam que o apresentador veio a óbito devido à uma infecção secundária.

Em dezembro, Gusman chegou a usar Alterosa Alerta para criticar normas de isolamento social impostas pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Segundo o Jornal Extra, o jornalista também desconfiava sobre a eficácia da vacina CoronaVac, produzida pelo Butantan, e chegou a dizer que não tomaria a vacina.

Prefiro tomar um milhão de cloroquina à VaChina”, escreveu o apresentador em seu perfil no Twitter. Em outro post, Gusman afirmou que ninguém o impediria de ir visitar seus pais idosos, e que ele não iria mata-los. O diretor-presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa, lamentou a morte do jornalista e afirmou que Minas Gerais havia perdido um grande profissional.

As falas negacionistas de Stanley diante da pandemia voltaram a repercutir após sua morte. Segundo o Jornal El País, o apresentador chegou a afirmar que não permitiria que sua temperatura corporal fosse aferida em portas de estabelecimentos. Vizinhos do Gusman também revelaram que viram o jornalista sem máscara de proteção em várias oportunidades.