Após Parrerito, Covid-19 causa mais uma morte ligada ao grupo sertanejo Trio Parada Dura

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Morreu nesta quinta-feira (14), aos 76 anos de idade, dona Rosa Quadros, viúva do sanfoneiro Mangabinha, integrante do grupo sertanejo Trio Parada Dura, um dos maiores sucessos de toda a história da música brasileira. Ela esteve internada no Hospital Imaculada Conceição, localizado em Curvelo (MG), desde o dia 6 de janeiro.

Os sintomas de dona Rosa ficaram mais intensos com o decorrer dos dias, resultando em transferência para um CTI (Centro de Tratamento Intensivo) exclusivo para pacientes com Covid-19. Nesta unidade, a viúva de Mangabinha passou os últimos dias de sua vida, não resistindo às complicações desencadeadas pela síndrome respiratória aguda.

Viúva de Mangabinha participou do sucesso do Trio Parada Dura

O papel de dona Rosa no grupo musical esteve além dos bastidores. Ela participou de diversas composições musicais de enorme sucesso do Trio Parada Dura, incluindo As Andorinhas, um dos trabalhos mais memoráveis da música sertaneja nacional.

Antes do advento da pandemia, dona Rosa morava em Belo Horizonte, capital do estado, e se mudou para a comunidade de São José do Buriti, distrito de Felixlândia, quando os casos começaram a se intensificar. Ela deixa duas filhas, três netos e dois bisnetos.

Parrerito também morreu por complicações de Covid-19

A fatalidade ocorrida com a viúva de Mangabinha lembra a morte de Parrerito, vocalista do Trio Parada Dura. Ele foi diagnosticado com Covid-19 em 29 de agosto de 2020 e, após dias de internação, acabou não resistindo às complicações, falecendo em 13 de setembro do mesmo ano. O artista estava com 67 anos, e sua despedida despertou grande comoção no país.