Ex companheira de vocalista do Roupa Nova aciona filhos do cantor na Justiça em briga por herança

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Uma briga grande foi exposta hoje por este colunista no programa A Tarde é Sua, da RedeTV! Esse conflito gira em torno da herança deixada por Paulo César, o Paulinho – ex-vocalista da banda Roupa Nova – que morreu dia 14 de dezembro após um longo período internado em decorrência de complicações da Covid-19. O artista havia feito um transplante de medula e acabou contraindo o vírus enquanto se recuperava da cirurgia e não resistiu.

Os conflitos entre Elaine Bastos e os filhos do músico, a cantora Twigg e o irmão Pepê antecedem o falecimento do vocalista. Twigg se via vítima de alienação parental e, ao deixar a UTI dos Covid para a ala dos não Covid, os filhos precisam da ajuda da assistência social quando chegaram para visitar o pai já que se viram diante de uma restrição imposta pela ex-companheira do pai. 

Processo de união estável e contra os filhos do ex-companheiro

Elaine ingressou na Justiça pedindo o reconhecimento da União Estável, quatro dias após a morte do vocalista (dia 18 de dezembro), conforme a capa do processo que corre em segredo de Justiça, e que este colunista obteve acesso com exclusividade. Ela conversou e falou com exclusividade ao Portal Grande Tijuca  que os filhos abriram o inventário logo nos dias seguintes a morte do pai (o que é o rito normal diante da lei e o esperado pela Justiça) e que não foi contemplada para divisão da herança. Ela afirma ao site que viveu 16 anos ao lado do cantor e que dedicou sua vida a cuidar do mesmo por isso deve fazer parte do inventário. Entretanto, Elaine só ingressou com a ação de união estável ao perceber que não havia sido “lembrada” no inventário, informação esta que também foi desmentida pelo advogado dos filhos ao mesmo site horas depois. Segue a capa do processo que este coluna encontrou mesmo com a ação em segredo de Justiça.

O outro lado da história

Este colunista conversou com todas as fontes ligadas a banda e aos filhos do falecido vocalista e descobriu detalhes exclusivos sobre o caso. A situação ficou bastante tensa quando Elaine pareceu no enterro usando o pingente de ouro em seu pescoço que o cantor usava, após ganhar em uma homenagem aos 30 anos de celebração ao Roupa Nova. 

De acordo com a versão de pessoas ligadas aos filhos e a banda, Elaine se relacionou com o cantor por sete anos, e há cinco anos não tinha mais uma relação conjugal com Paulinho. Pelo menos 7 fontes contaram a mesma história que foi confirmada por Twigg, filha do cantor. Segundo eles, o cantor tentou tirá-la por diversas vezes do seu apartamento da Tijuca, que foi comprado muito antes da relação com Elaine, portanto seria de direito dos filhos, mas que acabou deixando ela morar no imóvel com ele em quartos separados. Fontes dão conta, inclusive, que muito antes de se relacionar com Elaine, o cantor já se relacionou com outras mulheres, com quem também conviveu nesse mesmo imóvel, localizado na Tijuca e avaliado em cerca de R$ 1 milhão e meio.

Fontes relataram que ao tentar romper a convivência no mesmo apartamento, Elaine teria ameaçado o vocalista de dizer haver sido expulsa de casa e promover um verdadeiro escândalo para imprensa. Por ser extremamente discreto em relação a sua vida pessoal, o músico terminou optando por ceder e deixá-la morando no imóvel em quartos separados. E isso teria um motivo.

Logo que o cantor faleceu, os filhos de Paulinho tentaram entrar no imóvel dopai para recolher pertences, como joias de família, discos de ouro que pertencem à banda, assim como prêmios, a exemplo do troféu do Grammy, um dos mais altos reconhecimentos conquistados por uma banda brasileira. Mas foram até hoje proibidos por Elaine de recolher os pertences do pai, muitos deles, herança de família.

Justiça cassou direitos de Elaine por dívidas em outros processos

Este colunista descobriu também o que fontes apontavam. Elaine não teria como sair da casa do ex-vacalista do Roupa Nova em razão de direitos restringidos judicialmente em face de outros processos relacionados a outras dívidas, como a de aluguéis de um imóvel que locava na cidade de Niterói. O juiz determinou a apreensão do seu passaporte pela Polícia Federal, além da apreensão de todos seus cartões financeiros e também a suspensão da sua CNH. Segundo a sentença a Justiça alega que Elaine praticou litigância de má-fé (mentir para a Justiça) uma vez que o patrimônio apontada por ela não condizia com a realidade da vida financeira que levava. Pior: Elaine precisou ser colocada para fora do imóvel através de uma ação de despejo. Já em outro processo perdeu o direito de repartir bens com um ex-marido em face de um apontamento judicial que o mesmo fez durante o divórcio, que por razões constrangedoras para a mesma, este colunista irá preservar.

Procurada pela Revista Quem para esclarecer as informações dadas por este colunista durante o programa A Tarde é Sua, Elaine negou a existência do processo, como se este jornalista tivesse inventado a história. Dessa forma resolvi expor nesta coluna o documento trazendo as provas. Negou, tomou! Segue a sentença acima.