Diego Carijo, de 41 anos, manifesta duas personalidades bem diferentes. O homem radicado no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, é lutador de MMA e tem como hobby prazeroso se vestir de drag queen. Estas são as duas paixões dele que garante que quebrar uma unha postiça é pior que levar um soco no rosto.
Garijo chegou aos Estados Unidos ainda criança. Ele entrou ilegalmente no país. Durante a juventude, cumpriu várias sentenças de prisão. Em 2006, começou a lutar profissionalmente. O lutador alcançou sete vitórias, mas sofreu um descolamento de retina que o impediu de continuar lutando. Em 2018, Carijo voltou a lutar na modalidade boxe sem luvas.
Pouco depois, o lutador de MMA descobriu uma nova paixão: ser drag queen. Entrou em cena Lola Pistola. Em entrevista à Vice, o atleta afirmou que recebe amor das pessoas drag e também de trans e gays. Mas será que ele sofre preconceito entre os lutadores? A resposta é não.
Carijo contou que Lola é amada por grandes lutadores e afirmou que talvez esses lutadores estejam escondendo algum elemento de si mesmos. O lutador contou também que começou a se interessar pelo universo drag queen ainda criança. Com seis anos, ele vestia as calcinhas da mãe.
Diego Carijo também conta que não teve uma referência masculina na infância. Ele foi criado sem o pai e havia dois primos gays que eram muito próximos. O lutador argumenta que não foi exposto a esteriótipos masculinos tradicionais. Ele garante que não é gay e diz que as pessoas não entendem que feminilidade e preferência sexual são duas coisas distintas.