Como Treinar seu Dragão 3 é sensível e uma bela conclusão para trilogia

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A Dreamworks acabou sofrendo alguns soluços após o grande sucesso de Shrek, e deixou a distância para a Pixar aumentar, sendo que voltou a ganhar fôlego em Como Treinar seu Dragão, que chegou ao terceiro e provavelmente último ato, com uma fase completamente diferente da relação entre homens e dragões.

Se, no primeiro capítulo, a luta era em ensinar aos humanos que os dragões não precisavam ser inimigos, no segundo é colocada em pauta a capacidade de sucessão e a maturidade de Soluço; já o último ato é uma reviravolta, mostrando a defesa pelo novo modo de vida e o que significa estar ao lado de criaturas que se amam.

A utopia de Como Treinar Seu Dragão 3

Como Treinar Seu Dragão 3: O Mundo Perdido mostra a busca pela fuga da guerra e por um santuário pacífico e espaçoso, ou seja, a utopia. E, aos poucos, Soluço e seu dragão Banguela descobrem que, para se viver a vida que se quer, muitos serão os obstáculos e os desafios no caminho.

Talvez o ponto mais interessante de Como Treinar seu Dragão 3 seja justamente a descoberta de quem se é e do que se quer, um desafio que todos passam ao enfrentar na vida adulta de frente. Medo de não ser capaz, a responsabilidade de liderar e ser objeto da expectativa de muitos: impressionante como uma animação consegue abordar tudo isso de forma madura e, ainda assim, simples e de fácil compreensão.

Evolução do terceiro ato de Como Treinar Seu Dragão

Mais do que tudo, o terceiro ato mostra a evolução de todas as relações e que nada permanece o mesmo por muito tempo; e que cabe a cada um decidir como vai enfrentar a mudança que aparece e como o amor que se tem molda essa reação.

Completamente inesperado, o final é comovente e uma lição de vida que poderá ser transformando a trilogia de Como Treinar Seu Dragão em um dos melhores arcos narrativos da Dreamworks.