Uma cantora disse que foi estuprada por MC Lan na própria casa do cantor no último sábado (6). Segundo a artista, ela chegou a gritar e pedir para que o cantor parasse, mas não teria sido atendida. “Para, não faz isso. Para, para. Eu comecei a gritar e ele se irritou”, teria sido as palavras ditas pela cantora em entrevista ao UOL.
MC Lan nega a acusação e diz que a relação foi consensual. A cantora que acusa o MC é a pernambucana Jhacy França, ela teria procurado o cantor para pedir uma ajuda de emprego e teria oferecido trabalhos até mesmo de faxina, foi então que Lan teria chamado um Uber para buscar a cantora na sua casa.
Quando ela chegou lá, eles começaram a beber vodca e inciaram uma conversa. Ele teria feito o consumo de maconha e após isso teria ficado diferente, foi quando Jhacy disse ter ido ao banheiro e após tomar uma bebida oferecida por Lan começou a não se sentir bem, apresentando sintomas de taquicardíaco: “Fiquei com o coração que parecia que ia sair pela boca. Fiquei com a boca seca, querendo morder as coisas”.
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Em um relato de terror, a cantora disse que a sua boca ficou machucada e não está conseguindo falar direito por ter a mordido. Segundo ela, o funkeiro a atacou por ela estar desorientada após tomar a bebida que acredita ter sido misturada com droga.
“Não faz isso. Meu intuito não era ficar com você. Para, não faz isso. Para, para”, teria gritado para que o cantor parasse com a investida. Ainda no relato, ela disse que esqueceu de partes daquele momento e que só lembra de chorar e de gritar.
Com medo de represálias, Jhacy está ficando na casa de uma vizinha. MC Lan disse nas redes sociais que ambos se divertiram e que a relação foi consentida pelos dois. Segundo ele, após terem se divertido, ela foi para o banheiro e ficou um bom tempo lá, depois ela desceu e começou a falar sobre a falta de dinheiro para pagar o aluguel, MC Lan, então, deu R$ 300 para que pareceu se sentir ofendida com o valor.
Jhacy nega que tenha recebido dinheiro de Lan e disse que ficou com medo de denunciar o cantor, mas prestou queixa no 49º DP (São Mateus), na zona leste de São Paulo, no qual foi orientada a passar por exames de corpo de delito para provar o abuso íntimo que afirma ter sofrido.
Ela também revela que tomou a pílula do dia seguinte já que a suposta relação teria ocorrido sem uso de contraceptivo.