Afiliada da Globo usa palavras fortes em notícia sobre Bolsonaro e a pandemia: ‘genocídio e negacionismo’

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vive uma relação conflituosa com a maior emissora do país, a TV Globo. Bolsonaro já criticou a emissora em diversas oportunidades e chegou até a ‘apontar sua metralhadora’ contra William Bonner, apresentador do Jornal Nacional.

Com a pandemia do coronavírus, esta situação ficou ainda mais forte. Nesta quinta-feira (12), o RJ2 regional, exibido pela InterTV, afiliada da Globo em algumas cidades do Rio de Janeiro, não poupou Bolsonaro ao falar sobre a Covid-19.

O telejornal, exibido na faixa noturna, tornou-se uma das vozes da população do Rio diante de tudo o que tem acontecido na pandemia do coronavírus. O presidente Bolsonaro, como chefe máximo da nação, foi alvo diversas vezes, inclusive na edição de ontem (11/03).

Sem meias palavras, o noticiário exibiu reportagem sobre o primeiro ano de pandemia no Brasil. “O negacionismo”, era a manchete que aparecia no gerador de caracteres. “O ato de fingir que a Covid não existe promoveu um genocídio no estado do Rio e no Brasil”, dizia o texto que aparecia na tela. Bolsonaro era o alvo das críticas. O presidente é chamado por alguns críticos de genocida e negacionista.

RJ2 não tem meias palavras

O telejornal da Inter TV costuma chamar a atenção dos telespectadores. Há poucas semanas, o âncora Alexandre Capiche ensinou ao público como votar para Karol Conká ser eliminada do BBB21. O telejornal adota um tom informal em alguns momentos. O jornalista já chegou a entrar nos estúdios vestindo a camisa do Flamengo.