Fantástico divulga fotos da simulação da morte do menino Henry

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No último dia 1º de abril, a polícia do Rio de Janeiro realizou uma reconstituição do dia da morte do menino Henry Borel Medeiros. A criança, de apenas quatro anos de idade, foi declarada em óbito na madrugada de 8 de março de 2021, pela equipe médica do hospital Vila D’or, no Rio de Janeiro.

A reconstituição da morte teve como intuito avaliar as possíveis circunstâncias do triste episódio. O procedimento, comum nesse tipo de caso, foi realizado com a participação de agentes e peritos da Justiça do Rio de Janeiro.

No último domingo (11/04), o Fantástico exibiu uma nova matéria sobre o caso Henry. Em uma reportagem exclusiva, a Globo mostrou as fotos da reprodução da morte do menino, que tem sido um dos assuntos de maior repercussão do país nas últimas semanas.

Jairinho e Monique, respectivamente padrasto e mãe de Henry, disseram à polícia, durante seu primeiro depoimento, que a criança poderia ter caído da cama e se machucado na madrugada em que morreu, mas a hipótese foi derrubada pelas investigações.

Um laudo da perícia mostrou que Henry apresentava lesões na cabeça, barriga e laceração nos rins.

Esses fatores são condizentes, segundo peritos, com agressão, e não com acidente doméstico, como têm sustentado Jairinho e Monique.

Na reprodução da morte de Henry, a polícia utilizou um boneco com características semelhantes às do menino.

Os peritos simularam todas as possibilidades de uma queda dentro do quarto onde o menino foi encontrado pela mãe na noite em que faleceu.

Não há a menor hipótese de ele ter caído, quer seja da cama, quer seja da poltrona, quer de uma estante, que tem 1,20 metro de altura”, declarou Denise Gonçalves Rivera, perita criminal da Polícia Civil do RJ.