BBB21: parapsicóloga analisa edição e diz como a participação popular tem alternado a dinâmica do jogo

Dricca Rhiel, analisa como o julgamento do público tem influenciado nas redes sociais dos telespectadores do BBB.

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Reta final do Big Brother Brasil 21, o mais assimétrico dos últimos tempos. Não só por questões como vip ou xepa, pipoca ou camarote, mas por uma nova roupagem dada a vilões e mocinhos. A poucos dias de o Brasil conhecer o campeão dessa edição do reality mais famoso do país, a parapsicóloga e especialista em análises sociais, Dricca Rhiel, analisa como o julgamento do público tem influenciado nas redes sociais dos telespectadores do BBB.

“Há uma vilã fofa, com cara de anjo, que nunca arrumou briga com ninguém na casa e nem sabe como é estar no paredão. Tem um mocinho que decidiu não ser bonzinho e apertar todos os botões do desequilíbrio emocional soltando a cachorrada. O boy musculoso que não quer ser visto como insensível e tenta se aliar aos ex-oponentes do jogo. Há também aqueles que cantam, mas não encantam. O professor que gosta de dançar e curtir, mas diz que não está lá para ensinar. E duas mulheres fortes, que gostam muito de dialogar, mas não evitam o conflito quando necessário e nunca perdem o tom”, detalha.

Para ela, este é o BBB do tudo ou nada: de um lado os cancelados e de outro os aclamados. “Onde está o meio termo e a dualidade tão própria do ser humano? Será que não teremos mais a zebra que surpreende a todos, como já visto em edições anteriores? A confusão é grande para quem assiste a esta edição e ainda maior para quem nunca assistiu ao BBB antes. Os participantes da reta final são, no mínimo, contraditórios”, afirma. De acordo com a especialista, aficionada por realities shows, as “tretas” deste ano não agradaram ao público, que preferiu dar ibope ao comportamento tipo “morde e assopra”, ou seja, discussão levem seguida de muita reflexão, pedidos de desculpa e abraço no final para amenizar o conflito.

“O BBB raiz, com brigas homéricas, panelas batendo, roupas jogadas na piscina e festas que acabam em expulsão de participante, ficou para trás. Hoje, o que vale é a inteligência emocional e o tal ‘coaching’ de realities que o time do camarote vem desenvolvendo. A espontaneidade, tão esperada pelo público, afinal, o BBB foi criado para espelhar a vida real, foi substituída pelo comportamento engessado do politicamente correto e do exemplo”, pontua.

O BBB é só um jogo, sem dúvidas, e cabe ao público decidir que tipo de jogador merece ganhar. Porém, segundo Dricca Rhiel, as pessoas nem sempre votam. Muitas só assistem.

“Para que haja engajamento é preciso paixão e transferência de identidade. Como em uma boa novela ou filme, o público gosta de se emocionar e ver a transformação do personagem, sua força e crescimento pessoal. Então, a pergunta que fica é: quem é o seu vencedor esse ano?”, finaliza.

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