O mundo está em luto. Aos 95 anos, faleceu Stan Lee, lendário autor de histórias em quadrinhos, responsável pela criação, de forma autônoma, de figuras reconhecidas no mundo todo como Homem Aranha, Demolidor, Quarteto Fantástico, X-Men, Pantera Negra, Hulk, Doutor Estranho entre outros.

Lee é icônico, porque trilhou todos os caminhos possíveis dentro desse mundo: autor, editor, produtor, escritor, diretor, publicitário, editor chefe, presidente, presidente emérito, empresário e até ator. E isso, tendo trilhado o caminho desde o início da sua carreira na Marvel, mas também tendo tido chance de trabalhar pontualmente na maior rival, a DC. E isso porque aos 40 anos queria largar tudo e só não largou por conta do apoio da sua esposa, também já falecida há pouco mais de um ano. 

Muitos irão dizer que sua autoria é contestável em alguns desses personagens, e isso pode ser verdade. Mas é inegável que o traço, a identidade visual, as inspirações e muito das narrativas foram a base do que o universo dos quadrinhos é hoje, grande máquina de fazer bilhões nos quadrinhos. Não à toa que ele fazia suas aparições nas obras de todos seus personagens, criando cenas engraçadas e divertidas, pontuando o lado lúdico que nunca pode abandonar essa forma de arte tão presente e tão atual.  

O homem por trás do mito vinha parando. Nem o carinho e idolatria dos fãs permitia mais sua presença nas feiras que tanto amava e que tanto refletia seu status heroico. Mas como muitos de seus filhos de nanquim, por trás da colant colorido, das frases espirituosas e do seu sorriso poderoso, havia um homem com saúde debilitada e conflitos familiares com sua única filha.

E o lado humano venceu, por fim, o lado heroico, e não há como não se lembrar da primeira Graphic Novel da casa das ideias, da qual ele inclusive participou: A Morte do Capitão Mar-vell: Stan Lee era o verdadeiro Capitão Marvel.

Algumas pessoas se tornam mais do que sua biografia, e a elas são incorporadas ações e feitos protagonizados por outros, deixando para trás o homem e ficando somente o mito e a lenda; e Stan já havia alcançado esse status. Nada mais justo que vá contar suas histórias na morada das estrela, junto dos Guardiões, do qual ele certamente faz parte secretamente há algum tempo. Obrigado, Excelsior!

Quem nunca se deparou com Susana Vieira na telinha do plim plim dando vida a um de seus personagens marcantes e polêmicos? A atriz de 76 anos fez uma triste revelação que caiu como uma bomba nos bastidores da emissora de Roberto Marinho e entre os milhares de fãs que ela vem encantando por várias gerações; saiba mais.

Atriz Susana Vieira revelou que tem câncer

De acordo com o portal de notícias online da revista Quem, a primeira vez que a atriz falou publicamente sobre a luta que vem travando contra o câncer, foi nas gravações de um dos quadros do programa ‘Domingão do Faustão’, que foi gravado neste último sábado (10) e que deve ir ao ar dia 13 de janeiro.

Quem trouxe a informação sobre o estado de saúde de Susana Vieira para os noticiários foi o colunista e jornalista Leo Dias. Segundo o apresentador do programa Fofocalizando, a atriz luta contra a doença já há três anos, mas preferiu manter a verdade sobre seu estado de saúde em segredo, longe da mídia e dos fãs.

A assessoria de imprensa de Susana Vieira conta que a atriz foi diagnosticada com leucemia há três anos e faz o tratamento indicado desde então. Ainda segundo os seus assessores, neste momento a doença está controlada.

Trajetória de Susana Vieira na Globo

Susana Vieira é uma das grandes atrizes do casting da TV Globo, onde estreou em 1970. Ela já interpretou muitos personagens marcantes em diversas novelas, entre elas podemos citar, Pigmalião (1970), Escalada (1975), Anjo Mau (1976), Duas Vidas (1976), Te Contei? (1978), A Sucessora (1978), Os Gigantes (1979), Baila Comigo (1981), Elas por Elas (1982), Partido Alto (1984), Um Sonho a Mais (1985), Cambalacho (1986), Bambolê (1987), O Salvador da Pátria (1989) e Top Model (1989).

Os anos 90 continuaram com a atriz sendo figura certa na telinha! Ela atuou em Lua Cheia de Amor (1990), Mulheres de Areia (1993), Fera Ferida (1993), A Próxima Vítima (1995), Vira-Lata (1996), Salsa e Merengue (1996), Por Amor (1997) e Andando nas Nuvens (1999).

A partir dos anos dois mil, a artista manteve um número menor de trabalhos, mas continuou marcante. Ela esteve em A Padroeira (2001), Mulheres Apaixonadas (2003), Senhora do Destino (2004), Paraíso Tropical (2007), Duas Caras (2007), Amor à Vida (2013) e A Regra do Jogo (2015).

A atriz também participou de várias minisséries, seriados e casos especiais produzidos pela Rede Globo de Televisão.

Na madrugada deste sábado (10), aos 81 anos, o ator Joel Barcelos faleceu. A notícia da morte do ator foi confirmada pelo portal UOL, através de amigos.

Um dos maiores trabalhos do ator foi na novela Mulheres de Areia, grande sucesso do horário das seis na década de 90. Na trama, Barcelos deu vida ao pescador Chico Belo, pai do personagem de Eduardo Moscovis.  

O ator também teve importante participação no cinema brasileiro entre as décadas de 50 e 70. Estreou em “Trabalhou Bem, Genival” (1955); esteve também em “A Falecida” (1965), com a atriz Fernanda Montenegro, uma das colegas mais próximas de profissão.

Barcelos passou por um processo difícil na época da ditadura militar. O artista foi exilado e só retornou ao Brasil em 1975, quando retomou a carreira.  

Mulheres de Areia foi a única novela feita por Joel Barcelos

Mulheres de Areia foi a única novela feita pelo ator, que depois participou de várias minisséries, entre elas, Memorial de Maria Moura em 1994 e Engraçadinha, seus amores seus pecados. O último trabalho de Barcelos na televisão foi nos anos 2000, quando participou de um dos episódios do Linha Direta – Justiça.  

Joel Barcelos sofreu dois AVCS e tinha problemas pulmonares

Um dos amigos do ator, Ginaldo de Souza, comentou sobre a morte do amigo e disse que o estado de saúde dele era muito crítico. Além das sequelas dos dois AVCS (Acidente Vascular Cerebral) que sofreu, Barcelos ainda tinha problemas pulmonares.   

O ator era pai de três filhos, e casado com Soraia. Segundo as informações que foram apuradas, o corpo de Barcelos foi velado em sua própria casa, localizada na cidade de Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro.